Passo por aqui para deixar dividir com vocês um sentimento de nostalgia... Hoje acordei com uma saudade imensa de pessoas muito queridas, mas que infelizmente, partiram-se.
Quando eu era pequena, eu sempre rezava para que o "Papai do Céu" me levasse antes de meu pai, minha mãe, meus avós, pois eu achava que não ia aguentar a dor, mesmo sabendo que, considerando o ciclo normal da vida, a ordem não seria esta.
A primeira pessoa que me deixou, de perto, foi meu avô paterno, meu "Opa", como a gente (os netos) o chamava. Foi uma dor imensa. Não passava nunca. Agora, fica a saudade, a lembrança das coisas boas, as cestinhas de Páscoa que ele fazia, recheava e escondia para que procurássemos. Natal. Ah, o Natal! Luzes apagadas, velas na árvore, cantigas Natalinas alemãs no aparelho de som... Isso me traz doces lembranças. Engenhocas que só ele fazia. Quadros de quebra-cabeça. Ai, que saudade!!!
A segunda, foi meu avozinho do coração. Não era parente consanguineo, mas me deu um amor extremo, incondicional. Lembro das histórias que ele adorava contar, da infância, das peripécias da juventude, e tornou-se uma pessoa inesquecível. Um sinônimo de carinho, amor e bondade.
A terceira, foi minha "mãe-negona", Alakemi, que era um doce em pessoa, e me chamava de "Floquinho de neve". Puro amor, divertida, companheira, uma pessoa fenomenal, que eu aprendi a amar demais da conta.
Realmente, como disse Renato Russo - "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã". O tempo passa muito rápido, e nunca sabemos como será o amanhã. Aproveite. Ria, converse, ame, fique junto, não perca nenhuma oportunidade de demonstrar seu amor. Lá na frente, você ficará pensando que poderia ter feito mais.
Postei este vídeo da Maria Gadú (que eu amooooo), Dona Cila. Esta canção ela fez em homenagem à avó dela, quando faleceu, mas é uma das canções mais profundas e belas que eu já ouvi.
Mil bjs,
D. Pimenta