quarta-feira, 7 de outubro de 2015

"Epitáfio"



Olá, meus queridos leitores!



Não consegui cumprir minha promessa de retornar aos posts com frequência, né?

Pois bem. Hoje estou passando por aqui para fazê-los refletir sobre um assunto que “despertou-me” logo cedo, hoje, e deixou-me pensativa: “Que tipo de semente estou plantando? E que fruto resultará dela?”




O maior medo que eu tenho, é o de deixar este mundo, sabendo que não serei lembrada por meus feitos – entendam, não por feitos “históricos e heróicos”, mas por coisas boas que fiz, por sorrisos que arranquei, por lágrimas que sequei, por ter feito palhaçadas e ter sido ridícula para alegrar o dia de alguém, por ter sido uma profissional competente, por ter reunido muitos e bons amigos , por ter sido boa filha, boa sobrinha, boa irmã, prima, neta, boa companheira, boa amiga, boa amante.

Tenho 4 irmãs. Uma muito próxima, meu “xerox”, uma em outro estado, que é uma princesa, e mais duas por aqui, que espero, voltem a ser muito próximas logo.

Eu preciso ser uma pessoa melhor a cada dia, pois quero que os filhos e netos delas (porque já estou ficando velha para ter os meus rsrsrsrs) saibam que existiu uma tia muito louca, bagunceira, que se divertiu demais, aproveitou demais, amou demais, viveu intensamente cada minutinho como se fosse o último. Que esta semente se transforme em história, e que seja proliferada.

Que meus amigos lembrem das bagunças, das risadas, enfim, de todos bons momentos.

Que a minha família saiba que ninguém os amou mais do que eu. Que ninguém sentiu mais suas dores do que eu. Que ninguém se alegrou mais com suas conquistas do que eu.

Se eu deixasse este plano hoje, deixaria algumas coisas boas, e algumas ruins, eu não fiz tudo o que precisava ter feito ainda. Tenho muita coisa pra acertar por aqui, então, espero que o Grande Arquiteto me deixe perdida aqui, por muito tempo.

Ninguém é perfeito. Ninguém é 100% feliz o tempo todo – e nem infeliz.

Podemos escolher nosso caminho. Podemos escolher se queremos ser restos de nós mesmos, dignos de pena, com o lema “Oh, vida! Oh, céus! Oh, azar!”, viver deprimidos, cheio de ódio, amargura, cheios de rugas por fora e com o “coração peludo”, ou se queremos fazer algo, se queremos ser diferentes, se queremos ser melhores.

Nunca é tarde para mudanças, desde que sejam para melhor.

Comece fazendo SEU dia mais feliz. Dê um “bom dia” para si mesmo. Diga que seu dia será “de arrasar”, e faça tudo para que seja mesmo. Esforce-se.

Dê  “bom dia” às pessoas, seja gentil, no começo, será meio forçado, mas com os dias, vai ficando mais natural, você vai começar a sentir isso no seu coração, e vai sentir melhor. Vai começar a ficar feliz porque conseguiu melhorar o dia de alguém – e não há nada mais gratificante do que conseguir fazer isso.

Desculpem a intensidade do texto, mas realmente, é algo para refletirmos.

“Não faça para o outro o que não gostaria que fizessem para ti”. É o lema da paz mundial. Pena que nem todos seguem, aliás, a maioria não se importa com isso. Seja gentil, seja amigo, seja complacente, seja empático, respeite as pessoas, respeite-se, respeite o espaço e as “trevas” das outras pessoas, importe-se, doe um pouquinho do seu tempo para ouvir. E o melhor: Tenha muito amor. Primeiramente, amor por si mesmo, amor pela vida, pois quando amar assim, transbordará e influenciará todos ao seu redor.



Após refletir, respondam a si mesmos: “Que tipo de semente estou plantando? E que fruto resultará dela?” – Espero que consigam a resposta.



Como sempre, segue a trilha sonora... E a de hoje, é mega especial. Espero que gostem.





Milhões de beijos,



Dona Pimenta.

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